Na segunda-feira, 28 de abril de 2025, uma falha elétrica sem precedentes atingiu a Península Ibérica, deixando milhões de pessoas sem eletricidade em Espanha e Portugal. O incidente, considerado o pior na história recente da região, provocou a perda súbita de 15 gigawatts de geração elétrica em apenas cinco segundos, levando à desconexão da rede elétrica ibérica do restante da Europa.
O apagão causou interrupções significativas nos transportes, incluindo metrôs, trens e aeroportos, além de afetar serviços essenciais como hospitais, que precisaram operar com geradores de emergência. As telecomunicações também sofreram falhas, com redes móveis e fixas apresentando instabilidade, especialmente em áreas urbanas. Até a manhã de 29 de abril, a rede elétrica foi progressivamente estabilizada, com 99,95% da demanda energética recuperada e todas as subestações operacionais, conforme informações da REN (Red Eléctrica Nacional) de Portugal.
As autoridades ainda investigam as causas do apagão. Uma hipótese levantada é que uma forte oscilação no fluxo de potência tenha provocado a desconexão da rede elétrica ibérica do sistema europeu. No entanto, tanto a Comissão Europeia quanto os operadores de rede descartaram a possibilidade de ciberataques ou falhas técnicas específicas como causas imediatas que também afetaram a França e a Itália. O governo da Ucrânia também ofereceu apoio técnico a Espanha, Portugal e França, compartilhando sua experiência na gestão de apagões massivos ocorridos durante o conflito com a Rússia, o que gerou uma cooperação internacional na busca por soluções.
O apagão que também afetou a França e Itália gerou ampla cobertura na mídia internacional, com destaque para o caos nos transportes e serviços essenciais. Jornais como The Times e BBC relataram o impacto nas atividades cotidianas e especularam sobre possíveis causas, incluindo mudanças climáticas e vulnerabilidades nas infraestruturas energéticas. Além disso, o evento provocou tensões diplomáticas entre Espanha e Portugal, com disputas sobre a origem do problema e responsabilidades na gestão da crise.
Embora o fornecimento de energia esteja sendo progressivamente restabelecido, as autoridades continuam a investigar as causas do apagão e a implementar medidas para evitar futuros incidentes.