O Partido de Convergência Democrática (PCD) lançou duras críticas ao regime em vigor, na sequência da divulgação do relatório independente da CEEAC sobre os acontecimentos de 25 de novembro de 2022.
Em conferência de imprensa liderada pelo presidente do partido, João Bonfim, o PCD classificou os factos ocorridos como uma “encenação mal montada“, com o objetivo de perseguir e eliminar adversários políticos.
Segundo a Comissão Política do PCD, o relatório da CEEAC confirma denúncias anteriormente feitas, revelando graves implicações de figuras civis e militares.
Diante dessas revelações, o partido apresentou as seguintes exigências:
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Destituição imediata dos chefes do Estado-Maior do Exército envolvidos;
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Indulto presidencial a Lucas, condenado por um facto “inexistente e forjado”;
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Transferência do processo para os tribunais civis;
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Constituição urgente do ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada como arguido;
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Compensações justas às famílias das vítimas.
O PCD afirma confiar que o Presidente da República atuará com firmeza, garantindo a aplicação das recomendações da CEEAC e contribuindo para restaurar a imagem internacional de São Tomé e Príncipe.