Angola vai assumir, pela primeira vez, a presidência rotativa da União Africana, com o Presidente João Lourenço a receber o martelo simbólico do seu antecessor, o Presidente da Mauritânia, Mohamed Ghazouani. A presidência de Angola na União Africana terá a duração de um ano, de fevereiro de 2025 à fevereiro de 2026.
De realçar que, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, tinha destacado que o seu país pretende promover a resolução de conflitos e o desenvolvimento sustentável em África, com foco em áreas como educação, saúde e redução da pobreza, visando melhorar a qualidade de vida no continente.
Carlos Vila Nova expressou que Angola terá todo o apoio de São Tomé e Príncipe. “É um dado adquirido e apraz-nos dar todo o nosso apoio e solidariedade a este país membro da CPLP, país amigo e irmão para presidir a União Africana”. Angola tem a vantagem de pertencer três regiões africanas; África austral, África Central e Oriental. “Talvez seja esse o factor e temos que tirar a vantagem disso”, indicou o presidente quando mencionava a necessidade de se privilegiar a paz e aproximação entre países e estados-membros da União Africana, “a África tem várias sub-regiões e algumas delas não se consegue inserir noutras, eu refiro-me a sub-região da África oriental que não se consegue interagir com a África Ocidental”, comentou.
Carlos Vila Nova declarou também que a presidência rotativa de Angola na União Africana, honra todos os estados-membros da CPLP. ”Eu creio que sim, e creio já ter havido, não posso confirmar com absoluta certeza, mais de qualquer maneira honra nos, a todos, e com a presidência rotativa faremos disso como nós próprios, e é algo que honrará sobretudo os PALOP, e Angola tem todas as condições para fazer uma boa presidência”, concluiu o Presidente da República, Carlos Vila Nova, no aeroporto internacional Nuno Xavier, quando viajava com destino a Adis Abeba, Etiópia, para participar na trigésima oitava Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana.