O Governo de São Tomé e Príncipe vai fortalecer a cooperação com a República Popular da China para modernizar o setor da saúde e garantir avanços tecnológicos essenciais. A vontade foi manifestada pelo ministro da Saúde e Desporto, Celso Matos, durante a entrega de uma nova remessa de medicamentos e equipamentos médicos, doados pelo governo chinês.
A falta de equipamentos compromete atendimento médico, referiu o ministro da saúde quando alertava para a grave escassez de equipamentos essenciais, como tomografia computadorizada (TAC) moderna e ressonância magnética, fundamentais para diagnósticos e tratamentos avançados. “Sem tecnologia adequada, não conseguimos oferecer um serviço de saúde eficiente à nossa população”, declarou Celso Matos, e destacou a urgência da modernização hospitalar.
Além disso, o governante frisou que a capacitação de médicos e técnicos de saúde é um pilar essencial para a melhoria do sistema, tema discutido com a embaixadora chinesa, Xu Ying Zhen.
China reafirma compromisso com a saúde santomense disse a embaixadora da República Popular da China, Xu Ying Zhen, ao destacar que a doação, avaliada em cem mil dólares, inclui medicamentos essenciais, instrumentos cirúrgicos e equipamentos hospitalares, contribuindo para aliviar as dificuldades enfrentadas pelo setor. “A China continuará a apoiar São Tomé e Príncipe, ampliando o intercâmbio técnico e a formação de profissionais de saúde”, garantiu.
Celso Matos reconheceu a importância estratégica da parceria, lembrando que, apesar do apoio contínuo, o país ainda enfrenta desafios como a falta de medicamentos, equipamentos obsoletos e escassez de profissionais especializados.
Em 2025, São Tomé e Príncipe e China celebram 50 anos de relações diplomáticas, marcados por investimentos constantes na saúde. O país asiático já enviou 19 equipas médicas, com especialistas em cirurgia, cardiologia, ginecologia, anestesia, acupuntura e estomatologia, que atuam no Hospital Dr. Ayres de Menezes e na Delegação de Saúde de Água Grande.
Com o fortalecimento desta parceria, São Tomé e Príncipe espera reduzir a dependência de transferências médicas para o exterior e consolidar um sistema de saúde mais moderno, acessível e eficiente para a população.
