A situação política Nacional atingiu um novo patamar de tensão após a decisão do Presidente da República de nomear Américo d’Oliveira Ramos como Primeiro-ministro e Chefe do Governo, contrariando a indicação do partido Ação Democrática Independente (ADI). Em comunicado oficial, o ADI classificou o ato como uma grave violação da Constituição da República e o definiu como um “Golpe de Estado Palaciano”.
De acordo com o comunicado, o ADI argumenta que a Constituição da República não prevê a formação de um governo de iniciativa parlamentar nas circunstâncias atuais. O partido, que conquistou a maioria parlamentar nas últimas eleições, considera que a decisão presidencial representa uma tentativa de subverter a ordem constitucional e desrespeitar a vontade do povo expressa nas urnas.
A liderança do ADI repudiou veementemente a nomeação, apelando à sociedade são-tomense, às forças políticas e à comunidade internacional para que rejeitem o que considera uma afronta à legalidade e ao Estado de Direito. Anunciou que usará todos os meios legais e constitucionais disponíveis para reverter a decisão e garantir que a ordem democrática seja restaurada. “Não podemos permitir que a Constituição seja atropelada desta forma”, destaca o comunicado.
A crise política pode ter consequências significativas para a estabilidade do país, já que o impasse entre o ADI e a Presidência da República pode desencadear protestos, tensões institucionais e até mesmo intervenções externas para mediar o conflito.