APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO: GOVERNO RECEBE LUZ VERDE, MAS OPOSIÇÃO PROMETE FISCALIZAÇÃO APERTADA

São Tomé e Príncipe vive um momento decisivo!
O Orçamento Geral do Estado (OGE) e as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2025 foram finalmente aprovados na especialidade, com 52 votos a favor das bancadas parlamentares do MCI/PUN, MLSTP e ADI. No entanto, a aprovação não veio sem ressalvas: a oposição alerta que não concedeu um cheque em branco ao governo. A decisão gerou reações divergentes dentro do parlamento. O grupo parlamentar do MCI/PUN, através da sua líder Beatriz Azevedo, assegurou que o partido votou a favor pensando no desenvolvimento do país e não em interesses políticos.

“Independentemente de quem governa, o que está em causa é São Tomé e Príncipe. O nosso voto de confiança tem um único objetivo: permitir que o governo trabalhe e dê respostas aos desafios do país”, declarou.

Já o MLSTP, representado por José Maria Barros, justificou a sua posição alegando que o interesse nacional esteve acima das divergências partidárias. No entanto, o tom foi firme: “A nossa decisão não significa um passe livre para o governo fazer o que quiser. Vamos manter uma fiscalização rigorosa para garantir que os recursos públicos sejam geridos com transparência e responsabilidade.”

A bancada do ADI também validou a proposta, mas com um discurso pragmático. O representante do líder do grupo parlamentar, José António Miguel, sublinhou que o governo precisava desse instrumento essencial para implementar o seu programa de governação.

Após dias de intensos debates, a presidente da Assembleia Nacional, Celmira Sacramento, encerrou a sessão com um tom de alívio, referindo que a aprovação do OGE e das GOP garante ao governo as ferramentas necessárias para dar continuidade aos seus trabalhos.

Agora, resta saber se o governo conseguirá corresponder às expectativas. Com um país sedento por soluções concretas e uma oposição vigilante, os próximos meses serão cruciais.

A execução orçamental de 2025 promete ser acompanhada de perto – e qualquer deslize poderá custar caro ao governo. Resta a pergunta: será este o começo de uma nova fase para São Tomé e Príncipe ou apenas mais um capítulo de promessas que não sairão do papel?

 

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