Chega ao fim a greve dos funcionários judiciais em São Tomé e Príncipe

Após um mês de paralisação que afetou o normal funcionamento dos tribunais em todo o país, os funcionários judiciais decidiram suspender a greve, na sequência da assinatura de um memorando de entendimento entre o Governo e o Sindicato da classe.

O acordo foi formalizado numa cerimónia que contou com a presença da Ministra da Justiça, Assuntos Parlamentares e Direitos da Mulher, Vera Maria Assunção Gomes Cravid, e do presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, Laurindo da Costa Sacramento Vicente. O documento marca o início do processo de revisão e valorização das carreiras profissionais dos trabalhadores do setor da justiça.

A greve, iniciada há cerca de um mês, visava chamar a atenção do Governo para a necessidade urgente de melhoria das condições salariais e reconhecimento da importância do trabalho dos funcionários judiciais. Durante esse período, o sindicato e o executivo mantiveram negociações intensas, pautadas por um espírito de diálogo, responsabilidade e boa-fé.

Segundo Laurindo Vicente, presidente do sindicato, a decisão de suspender a greve representa um voto de confiança nas promessas assumidas pelo Governo.

“Decidimos suspender a greve com base no compromisso assinado. Agora esperamos que o Governo cumpra a sua parte e avance com as medidas acordadas”, declarou o dirigente sindical.

 

O memorando prevê a evolução da tabela remuneratória, bem como a reavaliação das categorias profissionais, o que pode representar ganhos concretos para os funcionários no médio prazo.

O Governo, através do Ministério da Justiça, assumiu o compromisso de continuar a trabalhar com o sindicato para implementar as medidas acordadas e promover a dignificação da carreira dos funcionários judiciais, reconhecendo o seu papel essencial no funcionamento do sistema de justiça.

Este entendimento representa um passo importante para a estabilidade institucional, a valorização dos recursos humanos e o reforço da confiança no diálogo social como mecanismo para resolver conflitos laborais.

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