A 13.ª Assembleia Ordinária do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), agendada para a passada sexta-feira, foi adiada por falta de quórum. A sessão, que tinha como principais pontos a aprovação da ata anterior, dos relatórios de atividades e contas, e a proposta de revisão do Estatuto, não chegou a realizar-se por ausência do número mínimo de participantes exigido pelo regulamento interno — metade mais um dos membros.
O presidente da mesa da Assembleia Geral, Leopoldo Veracruz, atribuiu a situação à inatividade de várias associações juvenis que, na prática, deixaram de funcionar. “Muitas existem apenas no papel, sobretudo devido ao impacto da migração, que tem desestruturado o movimento associativo juvenil”, explicou.
Para evitar nova paralisação, foi marcada uma nova data para a Assembleia dentro de dois meses. Durante este intervalo, a direção executiva do CNJ compromete-se a identificar as organizações efetivamente ativas e a propor a exclusão das inativas, com o objetivo de tornar o quórum mais exequível e o processo deliberativo mais funcional.
Veracruz apelou ainda à responsabilidade das associações membro, exortando-as a marcarem presença na próxima Assembleia para garantir a continuidade dos trabalhos e o funcionamento pleno da instituição.
Desde a eleição da atual direção, em 2023, é a primeira vez que uma Assembleia do CNJ é adiada por falta de quórum. A nova data do encontro será anunciada brevemente.