São Tomé – Numa medida que visa combater a pobreza com justiça e transparência, o Governo, liderado pelo ministro das Finanças, Gareth Guadalupe, reuniu-se com os presidentes das câmaras distritais e representantes da Proteção Social para definir a logística de distribuição do arroz doado pela República Popular da China. A prioridade é clara: garantir que o apoio chegue às famílias mais vulneráveis, sem desvios nem exclusões.
“A ideia é não deixar ninguém para trás,” afirmou o ministro, ao sublinhar que as câmaras distritais terão um papel-chave na identificação de beneficiários. A distribuição será feita com base em levantamentos rigorosos, que consideram tanto a dimensão populacional quanto os índices de pobreza de cada distrito.
O Presidente da Câmara de Água Grande, Tomé Lopes, reforçou que a articulação entre o poder central e local é essencial para a eficácia da medida. “Já recebemos orientações claras. Estamos a trabalhar para que nenhuma família carenciada fique de fora.”
A distribuição do arroz será também estendida à Região Autónoma do Príncipe, com subvenção ao transporte marítimo. O Governo garante que a coesão nacional e o combate à pobreza chegarão a todas as ilhas, sem excepções.
As autoridades foram unânimes: o arroz doado não pode ser comercializado. Quem for apanhado a vendê-lo será alvo de coimas severas, e as câmaras distritais comprometem-se a colocar fiscais no terreno para garantir a legalidade da operação.
“Não vamos permitir que esta ajuda humanitária seja transformada em negócio,” avisou o presidente da Câmara de Água Grande.
Com esta acção coordenada e fiscalizada, o Governo envia um sinal claro de que está atento e comprometido em proteger os mais pobres e manter a integridade das políticas sociais.