O Primeiro-Ministro deslocou-se ao Centro Prisional de com o propósito de avaliar as condições da unidade e reforçar o compromisso do governo com a dignidade e os direitos fundamentais dos reclusos, em alinhamento com as exigências dos parceiros internacionais. A visita permitiu uma análise aprofundada das infraestruturas e das condições de trabalho no estabelecimento, destacando a necessidade de intervenções urgentes para assegurar um funcionamento mais eficiente e humanizado do sistema prisional.
O único estabelecimento prisional de São Tomé, tem cerca de 298 reclusos, um número acima do normal. Segundo as autoridades prisionais que acompanhava o executivo na visita apresentou esta preocupação tendo mencionado existir uma superlotação nos serviços prisionais e de reinserção social. A preocupação com a alimentação, a cozinha e as instalações e o investimentos para garantir condições dignas tanto para os detentos quanto para os profissionais que ali trabalham foram questões apresentadas ao primeiro-ministro.
A possibilidade da construção de um novo estabelecimento prisional foi mencionada, mas ainda está em análise. O governo reconhece que o sistema de justiça precisa funcionar de forma eficiente para evitar a entrada desnecessária de pessoas no sistema carcerário sem a devida fundamentação legal.
Outro ponto sensível identificado foi o alto número de reclusos condenados por crimes de abuso sexual, um reflexo preocupante da realidade criminal do país. O governo considera essencial continuar a investir em políticas de prevenção e combate a esse tipo de crime, além de reforçar os programas de reabilitação dentro do próprio sistema prisional.
A visita serviu para apresentar as possíveis soluções para os desafios enfrentados, incluindo melhorias na infraestrutura e programas voltados para a reintegração dos reclusos na sociedade.