São Tomé e Príncipe recebeu, de 9 a 12 de setembro de 2025, a reunião anual dos diretores do Programa de Vacinação (PAV) dos países da África Central. Participaram representantes de Angola, Burundi, Camarões, Congo, Djibuti, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe e Chade, além de parceiros internacionais como OMS, UNICEF, Gavi, Gates Foundation, MSF e África CDC.
O tema central do encontro foi “Priorizar a vacinação na África Central, num mundo em mudança, mobilizar estratégias inovadoras e revitalizar parcerias para reforçar o impacto dos programas de vacinação”. Durante quatro dias, os participantes trocaram experiências, analisaram a situação da vacinação na região e discutiram estratégias para melhorar a cobertura vacinal e a sustentabilidade dos programas.
O ministro da Saúde, Celso Matos, destacou que São Tomé e Príncipe alcançou uma das melhores taxas de cobertura vacinal da região, graças ao esforço contínuo de profissionais de saúde, líderes comunitários e meios de comunicação. “O verde da esperança simboliza a determinação e a fraternidade necessárias para vencermos os desafios da vacinação infantil”, afirmou.
Dra. Solange Barros, coordenadora do PAV, ressaltou a importância do encontro para relançar os serviços de vacinação e fortalecer a troca de experiências entre os países. Foram abordados temas como introdução de novas vacinas, digitalização da gestão, microplanificação, gestão logística e resposta a epidemias, incluindo sarampo e poliomielite.
Representantes da Gavi, OMS e UNICEF reforçaram a necessidade de mobilizar recursos internos, desenvolver soluções de financiamento inovadoras e avançar na produção local de vacinas na África, garantindo maior autonomia e resiliência dos programas nacionais.
A reunião terminou com recomendações estratégicas, como a integração da vacinação com outros programas de saúde, otimização de recursos e fortalecimento das estratégias nacionais. Os participantes destacaram que a cooperação regional e internacional será decisiva para garantir que todas as crianças tenham acesso às vacinas essenciais.